Tá chegando!!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

As três peneiras.

Olavo foi transferido de projeto.

Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele ...

Nem chegou a terminar a frase, e o chefe, aparteou:

-Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras

- Peneiras Que Peneiras, Chefe

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro

- Não. Não tenho, não. Como posso saber O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.

O que voce vai me contar, gostaria que os outros tambem dissessem a seu respeito

- Claro que não! Deus me livre, Chefe!
- diz Olavo, assustado.

- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.

Voce acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante

- Não chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

-Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras- diz o chefe sorrindo e continua:

- Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo das Três Peneiras:

VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE

Antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:



PESSOAS INTELIGENTES FALAM
SOBRE IDÉIAS

PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS

PESSOAS MESQUINHAS FALAM
SOBRE PESSOAS

Fonte: http://www.sorria.com.br/mensagem/154/as-tres-peneiras.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

Acreditar e Agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.
A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo.
Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.
Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
Então, o barqueiro disse ao viajante:Este barco pode ser chamado de autoconfiança, e a margem é a meta que desejamos atingir.
Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos.
É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.
Agir e acreditar.
Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ELIMINANDO PROBLEMAS


Certo dia num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião foi preciso encontrar um substituto.

O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela.

O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:

_" Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar."

Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas :

"Aqui está o problema!"

Todos ficaram olhando a cena : o vaso belíssimo,de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria?! O que fazer?! Qual o enigma?! Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT... destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:

_ " Você será o novo Guardião do Castelo."


Moral da História:

Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja, ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido.

Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz:

_"Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora para, então, beber o vinho."

Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários, até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em seu coração.

O passado serve como lição, como experiência, como referência. SERVE PARA SER RELEMBRADO E NÃO REVIVIDO. Use as experiências do passado no presente,para construir o seu futuro.

Necessariamente nessa ordem!

Fonte: Legran, Caixa de Ferramentas, Belo Horizonte: Soler Editora, 2005.